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Iniciativas sustentáveis para o uso da água

No contexto atual em que vivemos, é mais do que necessário preservar a água, enfatizar a importância desse recurso natural que é responsável pela manutenção da vida de todos os seres vivos, e que permite o funcionamento de outras diversas atividades, que incluem desde a agricultura, o saneamento básico, até a geração de energia, que são essenciais para a vida humana. Entretanto, sabe-se que esse recurso não é um bem inesgotável, e que precisa mais do que nunca ser conservado, tendo em vista o crescimento populacional que demanda cada vez mais água e exige maneiras sustentáveis de usá-la, e, por isso, existem muitas iniciativas sustentáveis que podem ser adotadas a fim de diminuir o desperdício e fazer o uso mais consciente desse bem natural. Confira nesse post quais são algumas delas.


Captação da água de chuva: devemos ter em mente que o ponto principal no manejo da água, é a redução do seu uso pela criação de novos hábitos, não desperdiçando-o em atividades que não demandem, de fato, a utilização da água, como na limpeza de calçadas. Porém, é possível captar água da chuva, por exemplo, no ambiente doméstico, para utilizá-la para esses fins, economizando esse recurso e também dinheiro. Através de sistemas especializados para captação e armazenamento da água, é possível recolher a precipitação visando a lavagem de carros e outros automóveis, limpeza de ambientes, uso para regar hortas e jardins, além de encaminhá-la para tratamento e usá-la para outros fins. Alguns exemplos desses sistemas de captação são as cisternas, que captam e armazenam a água e aproveitam-na para uso doméstico, além de conservarem a água, evitando que ela seja contaminada por mosquitos, como o da dengue, e possa ser utilizada posteriormente, embora não seja potável.


Dessalinização da água do mar: sabemos que do total de água disponível do planeta, aproximadamente 97% se encontra nos mares e oceanos, e apenas 3% é água doce, e por isso a disponibilidade para consumo é infinitamente menor. Buscando utilizar a imensa quantidade de água salgada, foram criados sistemas de dessalinização da água do mar, através da retirada dos sais da água por um processo de osmose reversa, em que a água passa por filtros que retiram os sais, como membranas semipermeáveis, e deixam-na própria para consumo. Apesar de ser um procedimento caro e pouco viável, ele vem sendo aprimorado e mais utilizado em regiões de escassez de água doce, e segundo estudos das Nações Unidas de 2018, há aproximadamente 16 mil usinas de dessalinização em 177 países ao redor do mundo. No Brasil, ilhas como Fernando de Noronha utilizam tal tecnologia na geração de água doce, e existem planos para a implantação de unidades no Nordeste brasileiro, que conta com poucos recursos hídricos e teria vantagens no enfrentamento de secas.

Estação de dessalinização. (AP Photo/Ariel Schalit)


Saneamento sustentável com uso de biodigestores: saneamento básico é um direito de todo cidadão, mas infelizmente não é toda população mundial que tem acesso a redes de tratamento de esgoto e distribuição de água potável, por isso, foram criadas redes de saneamento ecológico através de biodigestores, que permitem o tratamento de esgoto em locais sem acesso ao saneamento comum. Os biodigestores são compartimentos que fazem a decomposição da matéria orgânica e podem produzir biofertilizantes e biogás, e eles armazenam o esgoto, evitando que ele seja depositado a céu aberto e contamine os recursos hídricos dispostos ao seu redor. Além de ser uma iniciativa que não utiliza água em excesso, é uma alternativa sustentável para o meio ambiente, pois trata os resíduos orgânicos e evita que eles poluam ecossistemas hídricos, além de produzir gás e fertilizantes naturais; eles podem ser aplicados para comunidades ribeirinhas e quilombolas, para periferias e comunidades que não tenham acesso ao saneamento básico.

Biodigestor de IBC de baixo custo. Foto: Projeto Escola D'água/Caio Palazzo


Portanto, quando falamos em sustentabilidade e água, devemos nos atentar para a preservação dos ecossistemas aquáticos, uma vez que esse recurso é finito e não pode faltar, e também no manejo adequado desse bem natural nas atividades que demandam seu uso, reduzindo seu desperdício e utilizando-o com consciência.


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