top of page
Design sem nome.png

Malefícios do micro plástico e como contribuir para sua diminuição.

Olá, Leitores !


É um prazer tê-los aqui no nosso blog. No texto de hoje vamos falar sobre uma ameaça emergente ao meio ambiente e saúde humana, o microplástico.

Provenientes do descarte inadequado de resíduos feitos de plástico, essas partículas representam um enorme problema para o ecossistema marinho. Continue a leitura para saber mais sobre suas características e principais malefícios, além de algumas alternativas e ações que podemos ter para ajudar a amenizar esse problema.


O que é e de onde vem o microplástico?

São partículas de plástico muito pequenas, geralmente invisíveis a olho nu, definidas pelo tamanho de até 5 milímetros. E são formadas a partir da deteriorização de pedaços maiores de plástico que não se decompõem, do lixo descartado em local errado que acaba indo pro ambiente e em sua maioria chegam aos oceanos.

Imagine qualquer produto derivado do plástico, seja garrafa, brinquedo, embalagens no geral. Quando não destinadas a um descarte ambientalmente correto, como para reciclagem, esses objetos sofrem um processo de quebra quando estão livres no ambiente, através de choques mecânicos naturais, causados por vento, chuva, ondas do mar ou outros acontecimentos. Dessa forma, eles são fragmentados até que se tornem pedacinhos quase indetectáveis, que são os conhecidos microplásticos.


Há diversas maneiras de sua origem na natureza, tendo como principais causas: o lixo plástico presente em aterros e ruas, levados através de chuva ou ventos; o descarte industrial inadequado e perda residual de matérias primas plásticas; redes de pescas abandonadas e restos de materiais utilizados na agricultura; lavagem de roupas sintéticas que são feitas de fibras de plástico, como o poliéster, e liberam milhares de fibras que escapam dos filtros das máquinas de lavar e das estações de tratamento do esgoto; e além disso, microesferas plásticas presentes em produtos de higiene e beleza, como pastas de dente, esfoliantes, delineadores, gloss, shampoos e sabonetes.

Como a maioria acaba indo parar nos ambientes aquáticos, são os locais em que é encontrado o microplástico em maiores quantidades e que se tem maior conhecimento. Porém, já foi encontrado no ar, em ambientes terrestres, marinhos e reservas de água doce, água de torneira e engarrafada, no sal marinho, no mel, na cerveja, nos frutos do mar e em peixes consumidos pelo homem e nas fezes humanas.



Quais os principais malefícios?

Os estudos sobre os verdadeiros impactos do microplástico ainda são relativamente recentes, porém se tem conhecimento que a sua presença na água pode causar sérios problemas em relação à saúde pública, afetando a população sem acesso ao tratamento de água ou através do consumo de animais contaminados. Em relação à vida marinha, ele altera a composição química de certas áreas e os ecossistemas relacionados comprometendo toda a vida dos animais.


Podemos citar como principais riscos da contaminação por microplásticos: a obstrução do trato digestivo de pequenos animais; comprometimento da capacidade reprodutiva; a intoxicação decorrente dos químicos presentes no plástico; disfunções hormonais, proveniente de substâncias como ftalatos e bisfenol A (que compõem o material plástico); problemas imunológicos;

Uma característica muito preocupante e das mais nocivas do microplástico é a sua alta capacidade de absorção de substâncias tóxicas, como metais pesados, pesticidas, entre outros poluentes orgânicos presentes no mar. Esses são conhecidos pela sigla POPs, que significa “poluentes orgânicos persistentes”. O consumo do microplástico através da água pode provocar sérios problemas aos seres vivos a partir da intoxicação por esses produtos nocivos.


O grande problema é que a presença dos microplásticos afeta toda a cadeia alimentar. Acontece que os plânctons e outros pequenos animais confundem o plástico com alimento, até que peixes maiores os comem e a intoxicação é difundida por toda a cadeia e chega até nós humanos ao nos alimentarmos de peixes, camarões, ostras, e outros organismos marinhos.

Segundo pesquisadores das áreas relacionadas aos estudos dos microplásticos, eles “têm grande potencial para alterar a biota e o ecossistema oceânico do nosso planeta como um todo” e ainda que já foram encontradas microfibras de tecido sintéticos em biópsias pulmonares humanas.


Como contribuir para que o problema seja diminuído?

É indiscutível que o consumo consciente de itens plásticos é urgente. Já falamos sobre isso em outras publicações, que também é exposto em vários outros veículos, mostrando como o plástico é um dos maiores poluentes e sua grande ameaça ao meio ambiente.

Podemos e devemos tomar medidas cotidianas que são simples e de grande ajuda, como a preferência por produtos recicláveis e até mesmo que não contenham plástico. Nas nossas redes sociais já falamos de dicas para essa substituição do plástico em várias categorias como higiene, alimentação e como evitar o uso de embalagens plásticas. É muito importante também fazer o uso da coleta seletiva.

Outra ação é procurar se atentar aos ingredientes dos produtos que compramos e evitar os que contém micropartículas de plástico na sua composição que, como foi dito, é o caso de muitos produtos de higiene e . E ainda, evitar comprar roupas fabricadas com tecidos sintéticos.


O que a BIOMAS faz para contribuir?

Além de estimularmos nossa equipe a sempre repensar seus hábitos de consumo e evitar o uso de plástico, procuramos trazer produtos que contribuem para diminuição desse material.

Um desses produtos é o ECOGLITTER, que vem como alternativa sustentável para quem deseja ir para festas, fazer maquiagens artísticas ou outras formas de utilizar o glitter, mas de forma consciente e ecológica.

O Ecoglitter da BIOMAS é natural e biodegradável, feito à base de gelatina e corantes alimentícios. Possui diversas cores, tem fácil aplicação e o melhor é que não agride a pele, o ambiente e nem os animais.

O benefício do nosso produto em relação ao glitter convencional, é justamente que o segundo contribui para aumento da poluição e contaminação por microplásticos, pois é composto principalmente por essas micropartículas que, ao serem removidos na pia ou no banho, acabam parando nos oceanos e gerando todos esses problemas que citamos acima.

Dessa forma, o ecoglitter permite que as pessoas continuem brilhando e protegendo a vida marinha e nossos oceanos. Ele se desintegra mais facilmente e não possui plástico em sua composição. Se interessou? Dá uma olhada no nosso instagram ou venha conversar com a gente.


Agradecemos a leitura! Se você gostou do texto e também se preocupa com a contaminação por microplásticos, compartilhe com outras pessoas, deixe o seu comentário, dúvida ou sugestão e não se esqueça de acompanhar o nosso blog. Até a próxima!



Fontes: Revista FAPESP e Amazônia.org


Nosso instagram: ejbiomas Nosso facebook: BIOMAS Gestão e Educação Ambiental Nosso linkedin: BIOMAS


 
 
 

Comments


bottom of page